26 maio 2007
Sabe, Sr. Poisson, o Senhor é verdadeiramente execrável, como sempre que intervém. Quem lhe disse que pelo facto de serem estrangeiras certas empresas não merecem o selo do Feito em Moçambique? Não é moçambicana a mão-de-obra? Não é moçambicano o esforço? Não é o produto, afinal, nosso? Não somos nós quem recebe os impostos? Por que razão nos quer retirar o brilho da iniciativa?
Oiça, meta-se nos seus assuntos franceses e deixe-nos em paz, está bem?
Cumprimentos.
Félix Gorane
Made in Mozambique?
Bonjour à tous, mes chers amis.
Alors, estava lendo a pergunta desse nosso ami et recordava-me de choses que li há tempos à propos desse Made in Mozambique.
Penso que o Made in Mozambique devia premiar produits solides da vossa indústria, algo que fosse foncièrement produit vosso et non matéria-prima ou fabricado ou produzido por empresas estrangeiras.
Então, vejo que esse Made in Mozambique ou vai para empresas non Mozambicanas ou é para matéria-prima ou vai para empresas mozambicanas que usam aviões Boeings americanos (LAM, par exemple).
Écoutez: o que há de vraiment mozambicano em empresas como Kempe (serviços de engenharia e manutenção), Higest (produção de comida animal), Pierlite (iluminação eléctrica), Pintex (paints and varnishes) ou Modet (detergentes)? Sacrebleu!
Des choses vraiment bizarres voilà.
Amitiés.
Joseph Poisson
Hei gentes!
Gentes, estais aí? Hoje sois moralmente obrigados a dialogar, seus perversos, ouvísteis? Um colega bloguista colocou aqui a seguinte questão: "Alguém pode me dizer quais são os critérios usados para atribuição do selo Made in mozambique, pelo MIC (Ministério de Indústria e Comércio)? Ou isto não passa de mais uma daquelas propagandas políticas do sistema...Abraços - CF"
Mas podemos, ainda, discutir o incêndio no Ministério da Agricultura.
Aqui vos aguardo.
Carlos Serra