01 junho 2006

Introdução histórica

A ideia surgiu no princípio dos anos 90, com o Carlos Serra. Ele, eu, o Poisson e o Gorane aparecemos pela primeira vez no semanário “Domingo”, com o título “Os clássicos do maquiavelismo-lenientismo”, um título bem bizarro, diga-se de passagem. Aí estivemos algum tempo, até que, por razões que nenhum de nós conhece, fomos gentilmente convidados a não prosseguir.
No fim dos anos 90, em 1997 exactamente, ressurgimos no semanário “Savana”, mas sem o Carlos Serra, que se zangou e me entregou a coordenação do debate. A secção chamava-se, então, “Os clássicos do savanismo”. Acontece, porém, que tive problemas sérios na minha coluna e a secção parou alguns meses depois, até porque o Poisson teve de fazer um longo estágio pós-doutoral nos Estados Unidos.
Como nos conhecemos, entre nós? Eu sou amigo do Carlos há muitos anos. Ele é amigo do Poisson, que conheceu em Paris. Depois, um dia o Gorane veio a Maputo e devido a um problema judicial que eu tinha, encontrámo-nos por sugestão de um amigo meu, ele tratou do meu caso (é advogado), comeu lá em casa um dia, adorou as minhas galinhas (tenho um belo galinheiro que cuido pessoalmente) e eu convidei-o a entrar no debate, convite que ele aceitou prontamente.
Estamos, agora, portanto, num terceiro ciclo. Tudo começou com um pedido do Poisson que me chegou há dias, um pedido para recomeçarmos. Recontactei os colegas e eis-nos, então, aqui. Agora de forma virtual. Mas estamos.
Falta apenas entrar a Sónia Ribeiro, que recentemente conheci graças ao Gorane.
Quero acreditar que o debate que aqui vai ter lugar sobre os mais variados temas vos vai interessar.
Toda a correspondênmcia dos meus colegas será por mim gerida e colocada, naturalmente com a anuência deles. E todos os comentários serão bem-vindos.
Bem, agora só falta começarmos o debate.
Aguarde, ele virá breve.
Os meus cumprimentos.

Geraldo dos Santos