01 outubro 2006

Ida ao curandeiro


Meus amigos, tenho finalmente algum tempo livre.
Já vos contei que tive de ir a um curandeiro no Xipamanine. Isso não foi fácil para mim, mas fui.
Estive longamente no curandeiro. Fiquei então a saber que o problema das minhas pernas tinha uma ligação com alguma mezinha colocada pela minha esposa.
O curandeiro pediu-me que eu inspeccionasse bem a cama de casal. O que fiz. De facto, por baixo dela havia umas coisas bem estranhas, algo como pauzinhos e cabelos misturados. Levei isso ao curandeiro. Ele preparou por sua vez outras coisas estranhas, quase do mesmo tipo, mas com conchas à mistura, e pediu-me duas coisas: que colocasse isso debaixo da cama, se possível nos mesmos sítios onde eu encontrara os estranhos objectos referidos; que mandasse rapidamente a esposa embora, pois ela estava a matar-me.
Eu coloquei debaixo da cama o que o curandeiro dera.
Mas mandar a esposa embora era coisa de peso, mexia com toda a minha alma racionalista.
Mas a mandei, fiquei com os dois filhos, estou a sofrer muito, mas tive o fazer.
Hoje deixei de ter problemas com as pernas, já me locomovo perfeitamente bem.
Prossigo mais tarde.
Sinto uma imensa vergonha em contar tudo isto, mas conto, é uma descarga.
Um forte abraço para todos vós.

Vosso
Geraldo